Na passada semana, o Grupo de História da nossa escola fez questão de informar a comunidade escolar (através da distribuição de um panfleto informativo), sobre o porquê do feriado a 1 de Dezembro.
Este dia é conhecido como o Dia da Restauração da Independência de Portugal para com Espanha.
Aqui fica descrito um pouco desta história que faz parte de todos nós e um bem haja ao Grupo de História.
A guerra da Restauração da Independência portuguesa consistiu fundamentalmente no movimento de revolta contra o domínio espanhol em Portugal, para a recuperação, da independência então perdida.
Depois da entrada vitoriosa das tropas do conde de Alba em Lisboa, o trono português seria ocupado pela coroa espanhola e os portugueses perderiam a sua independência, sobretudo porque o rei D. Sebastião tinha morrido sem deixar descendência e de Filipe II rei de Espanha considerar que tinha direito ao trono que ficara vago.
Estas situações negativas da presença espanhola em Portugal só contribuíram para reforçar a consciência dos portugueses e a sua vontade de recuperar a independência até aí perdida. Era então inevitável que acabasse por eclodir uma primeira revolta contra o domínio espanhol.
Essa revolta aconteceu em Évora em 1637 foi chamada de revolta do MANUELINHO, foi um importante começo para a recuperação da independência portuguesa tomada pelo trono espanhol .
Tratou-se de uma revolta popular contra os pesados impostos espanhóis .
Também entre a nobreza e o clero se partilhavam os mesmos sentimentos de revolta, acabando por o Duque de Bragança ceder á pressão dos conspiradores que preparavam o derrube da opressão espanhola e que pretendiam fazer dele o novo rei de Portugal.
A revolta desencadeou-se a 1-12-1640 e teve por efeito o extermínio da autoridade Espanhola em Portugal.
Nem sequer foi preciso esperar pelas cortes para colocar novamente um Rei Português no respectivo trono, inaugurando assim a Dinastia de Bragança. A quinze de Dezembro de 1964 em Lisboa, o Duque de Bragança, era coroado Rei de Portugal , com o nome de D. João IV, no meio da euforia popular.
Primeiramente foi fácil restaurar a Independência, o qual já não se pode dizer quanto ao assegurar da mesma. A reacção Espanhola era esperada e não se podia evitar, embora não tenha sido imediata. (Espanha estava em guerra com França).
Portugal pode assim reorganizar o seu exercito, recorrendo a especialistas militares estrangeiros e recuperar muitos homens que tinham sido recrutado para o exercito espanhol.
*Batalhas do Montijo em 1644
*Linhas de Elvas em 1659
*Ameixial em 1663
*Montes Claros em 1665
A Espanha só aceitou a paz em 1668 e reconheceu a Independência a Portugal.
*Batalhas do Montijo em 1644
*Linhas de Elvas em 1659
*Ameixial em 1663
*Montes Claros em 1665
A Espanha só aceitou a paz em 1668 e reconheceu a Independência a Portugal.
2 comentários:
Aproveito a oportunidade para felicitar o grupo de História pelo magnifico panfleto elaborado!!
Agradeço em nome do grupo de História a publicação da iniciativa no blog. Bem haja Francisco e Rogério pelo comentário.
O Delegado de Grupo - Martinho Freitas
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