Um excerto do relatório da visita:
«O dia amanheceu solarengo, tal como a disposição para um passeio até ao Funchal.
Às nove horas abalámos para sul, sempre na companhia do calor estival, que nos proporcionava uma leve preguiça e requeria olhares deambulantes pela paisagem circundante, também ela a doirar-se com o dia. No sussurro do autocarro, depreendiam-se conversas de ocasião sobre coisas e loisas, o que na carrinha que acompanhava o autocarro na excursão passava por discutir o Prós e Contras do dia anterior.
Foi neste embalamento, que avistámos, bem do alto, a baía do Funchal, com os seus cruzeiros em amarração. Lá ao longe, o casario abria-se em socalco e nós começámos a despertar, molemente, para o bulício da cidade. Parámos na Avenida do Mar. Espreguiçámo-nos com os ares amenos, saciámos as vistas com a marina e então alçámo-nos até ao museu.»
Hélder Teixeira