quinta-feira, abril 26, 2007

Tomada de posse da Associação de Estudantes

Decorreu hoje, pelas 15 horas, na sala de sessões desta escola, a tomada de posse da Associação de Estudantes eleita no passado dia 24 de Abril.
Esta associação tem como novo presidente, Airam Galindo, aluno do 11.º ano, seguindo a Marco Franco.
A tomada de posse teve a presença de diversas entidades da escola nomeadamente os órgão do Conselho executivo, a chefe de departamento, oresponsável dos funcionários e coordenadores de departamento e também, com muito orgulho por se tratar da primeira vez que a sua presença foi uma realidade numa tomada de posse de uma associação de estudantes desta escola, o Director Regional da Educação, Dr. Rui Anacleto.
A esta nova associação agora empossada, pede-se a sua participação activa no desenvolver das actividades da nossa escola.
À nova Associação de Estudantes, ânimo, motivação e um bem haja!

8 comentários:

Victor Vieira disse...

Muitos parabéns aos novos órgãos agora empossados. Realmente aquilo que se pede, desde já, é uma associação dinâmica, ao contrário daquilo que tem acontecido nos últimos anos.
Que a associação de estudantes não sirva apenas para fazer figura, nem para unicamente fazer actividades para meia dúzia (normalmente para os membros dos seus órgãos), ou para aparecer porque existem finalistas. Queremos uma associação que exija um lugar nas actividades durante todo o ano, que mostre coisas boas e de utilidade para todos, em especial, que é para isso que existe, para os alunos.
Terei muita pena se, após o mandato de mais uma equipa, se venha dizer que a associação desta escola continua num marasmo.
Bom tarabalho a todos, ainda mais porque conheço grande parte dos empossados e gostaria de vê-los a fazer coisas interessantes.

Alexandre Mendonça disse...

Vou assinar por baixo, ao que foi dito anteriormente, assumindo, minha culpa minha grande culpa também. Espero que esta direcção seja defacto dinâmica, mas também espero que encontre onde quer que se desloquem afim de propôr actividades que tenham receptividade para a sua realização.
Mas agora defendendo os novos e antigos menbros de uma A.E. será que todos eles sabem quais são as suas funções, dentro de uma associação, aquilo que têm que fazer? Eu muito sinceramente penso que não. Eu admito que não sabia. Será que eles sabem tudo o que pode fazer uma A.E.? será que têm capacidade de análise de documentos por exemplo do forúm pedagógico, para que o possa debater, no conselho pedagógico, e assim melhor defender os alunos? Isto tudo para dizer que achava bonito ver esses alunos empenhados em encontrar as soluções, mas sabemos que ás vezes é necessário um "empurranzinho" e porque não faze-la?


Abraço a todos os membros da escoola, principalmente aos que me aturaram durante muito tempo.

Victor Vieira disse...

Muito bem Alexandre! Continuas atento ao que se passa pela tua antiga escola. Concordo com a maior parte daquilo que afirmas, mas quero aqui deixar a opinião de que muitas vezes, quando em professor se aproxima dos alunos para dar esse tal "empurranzinho", os alunos são os primeiros a desconfiar - "o que será que este quer? influenciar as nossas decisões, aparecer só por aparecer? ser um gajo (perdoem a expressão) porreiro?".
Quero aqui referir que quer em Conselho Pedagógico, quer em Conselho da Comunidade, tenho sido eu, nos últimos anos, a defender que, sem se intrometer nos afazeres e decisões, deveria haver o apoio, principalmente na oraganização logística, à associação de estudantes apenas com o intuito de por a mexer e mostrar como uma associação deve viver.
Outro aspecto, uma associação não vive de um presidente mas de todos os estudantes, mesmo sem serem membros dos seus órgãos.

Para ti Alexandre: bom trabalho e bons estudos - e não foste assim tão deifícil de aturar ;-)

Zenaide Rafael Mala disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcelino Teles disse...

As maiores felicidades aos empossados e que se dediquem de alma e coração à causa de bem servir a classe que representam, bem toda a comunidade escolar.

Alexandre Mendonça disse...

pois também é bem verdade o que diz o professor, ficam, ficavamos todos desconfiados e talvez seja mesmo dificil fazer com que aceitem a ajuda, mas se a ajuda existir, e souberem que é para bem deles pode ser que aceitem. é que de facto a consciência crítica da nossa sociedade, nem sempre é a melhor e em santana falta muito aos jovens o questionar o porquê das coisas, e o querer saber mais, eu também já fui assim, e falava sem saber, e as vezes ainda o faço (lo0ol), mas era bom que isso mudasse, era bom que fossem os jovens a faze-lo, era bom que fossem todos a faze-lo, não só algns. digo principalmente os jovens pois tal como o professor sabe, será muito importante para a vida futura a constante preocupação com o mundo que nos rodeia, e embora a A.E. não seja a formação completa, ser for levada a sério pode servir como um forte complemento a essa mesma formação. só tenho pena que os membros da A.E. não venham ler esta pequena conversa que se gerou, embora entrecaladas por vários dias.

Anónimo disse...

tendo igualmente pena de apenas agora ter tido oportunidade de contacto com esta discussão (bem como com o facto de se terem realizado eleições na escola)não fui capaz de deixar de exprimir a minha opinião e visão critica sobre este acontecimento. Concordando na base com o que atrás foi escrito, penso no entanto que há um défice de profundidade e realismo nas opiniões transmitidas. Isto porque como o alexandre muito bem dizia, o essencial papel de uma associação de estudantes é exactamente defender os estudantes de determinada escola, representá-los em todas as vertentes em que seja necessário, no fundo é ser a sua voz e exprimir as suas aspirações, dentro e fora da escola. Como pode ser isto possível de concretizar quando há uma massa (embora não dispondo de dados concretos penso ser bastante grande)de estudantes que nem sequer tinham conhecimento da realização de eleições? Como pode ser isto possível de concretizar quando não há lugar para uma campanha aberta, dinâmica, onde trocam ideias e análises da situação actual, onde se colocam as principais prioridades de cada lista, onde se dá a cada estudante a possibilidade de poder escolher em consciência o que quer ver os seus próximos representantes fazerem e dizerem nos próximos dois anos. Para mim, isto não está obviamente desligado da actual situação do país, onde o sector da educação sofre cortes contínuos de investimento (só este ano foram de 57 % na ASE), onde cada vez mais são os estudantes e as suas familias responsabilizados pelo seu sucesso (ou insucesso) escolar, onde cada vez é mais dificil a progressão e acesso ao ensino superior. É lógico que tudo isto atira os estudantes para o individualismo, concentra todas as suas atenções para o facto de terem de passar de ano contra todas as adversidades, e como tal, cada vez menos existe disponibilidade para a união e a associação em torno destes mesmos problemas. Creio no entanto que o "empurrãozinho" do qual se fala não pode ser feito de outro modo que não o do esclarecimento sobre estes assuntos, o fazer perceber os estudantes (e isto não é muito dificil)que é através da associação de estudantes que se criam as bases da força para a mudança desta situação! O empurrãozinho não se faz com professores a integrarem a comissão eleitoral (facto que aconteceu nas últimas)ou com o conselho executivo a decretar a data, os moldes, e as regras do acto eleitoral. Isto compete aos estudantes e apenas aos estudantes, pois são estes e apenas estes que têm o direito de escolher os seus legitimos representantes. Para a história fica mais um acto eleitoral marcado pelo distanciamento. Ainda assim, desejo o mais sinceramente que o trabalho dos novos órgãos "eleitos", fique marcado por uma história diferente. A todos um bom Trabalho!

Victor Vieira disse...

Concordo em parte com o que o comentador "che" afirma, mas não posso deixar de discordar quando afirma que a falta de participação / motivação para o associativismo é uma consequência da actual situação do país. Penso que nesta escola, o associativismo nunca funcionou bem. É claro que muitas vezes, e falo de outras escolas, sabemos que as associações têm servido como motivadores para outros vôos, especialmente políticos, coisa que até por aqui parece que não há interessados. E se calhar ainda bem que não andam a fazer disto trampolim, uma vez que há coisas melhores e formas mais honestas de o fazer. Concordo plenamente com a não intromissão nos afazeres da associação, apenas afirmo e sempre afirmei que os professores, por maior experiência (até alguns com experiência no associativismo estudantil e outro) podem colaborar na orientação e apenas orientação, sem determinar ou impôr datas ou formas de actuação. Apenas chamar a atenção para os passos a dar e formas de acesso às coisas - em abono da verdade, admita-se, os nossos alunos precisam de orientação e de ser "espicaçados" ou perderão a oportunidade de se fazer ouvir - sei do que falo, já fui estudante e participei em muitas assembleias de estudantes como simples aluno mas com intervenções quando necessário, mesmo sem pertencer aos órgãos de qualquer associação.